sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Softwares japoneses capítulo zero: O basicão

Passo zero: o basicão...

Sim. Você pode precisar...

Parece comédia, mas só de pensar na quantidade de pessoas que não sabem mexer no básico do básico nos dias de hoje não é brincadeira. Sendo assim, vamos dar uma passada rápida de duas coisas básicas que você usará nesta vida. Até porque isto tá fora do escopo deste guia...

A primeira delas é rever como descompactar arquivos, até porque é comum jogos serem (A-HÉM!) compartilhados em diversos pedaços. Isso se faz com um aplicativo de descompressão.

Como de praxe, temos programas pagos (e bons também) como o WinZip e o WinRar, e seus equivalentes freeware e opensource, como o TugZip, o IZArc, o Universal Extractor (o nome é auto-explicativo, não acham?) e o 7-zip, pra esta tarefa árdua. Os dois últimos são recomendados, pois ignoram completamente o fato de ocorrerem arquivos e pastas com caracteres japoneses. Algumas versões do WinRar, por exemplo, acusam "arquivo corrompido" quando existe um arquivo assim.

A maior parte das aplicações adiciona opções para descomprimir com o menu vindo com o click direito do mouse no arquivo zipado. Ou seja, basta clicar com o botão direito no arquivo e as opções do descompactador estarão disponíveis. E sim, todas as aplicações acima estão disponíveis em português.

O problema em descompactar, porém, surge de descompactar arquivos multi-parte (compostos de "partxx.rar", por exemplo) selecionando qualquer parte. Você deve SEMPRE descompactar da "parte 1", e não das demais partes. Dependendo do programa, pode acontecer da descompressão não ser completa. Se quiser confirmar o fato, abra qualquer arquivo multi-volume que tenha mais de um arquivo de qualquer parte. Se escolher bem, verá que, dependendo da parte, um ou outro arquivo desaparecem...

A segunda coisa a rever é como se mexe no Daemon Tools.

Daemon Tools (ou D-tools, pra simplificar) é um programa que cria unidades de disco virtuais para montar as imagens de CDs e DVDs (aqueles arquivos .ISO, .NRG, .BIN/.CUE, .MDF/.MDS e .IMG/.CCD/.SUB). Após isso, vai parecer que você gravou os discos e os colocou nas unidades de disco do seu PC - Só que você não gastou um centavo em mídias. Obviamente, o D-Tools não é necessário se o jogo (e não a imagem do disco dele) está todo compactado ou é um .EXE...

O D-Tools instala como toda ferramenta. Apenas atente que as versões mais novas do programa pedem pra instalar a barra de ferramentas do D-tools. Lembre de desmarcar tais opções se não quiser tais propagandas. Isso ou use a versão 3.47...

Após instalar e reiniciar a máquina (As últimas versões reiniciam o PC pra dar prosseguimento a instalação, e a 3.47 pede para reiniciar no final), você notará um ícone vermelho e com o desenho de um raio. Ele é o Daemon Tools. As instruções a seguir foram feitas no D-Tools 3.47, mesmo porque as versões mais novas estão disponíveis em nosso idioma...

Clique com o botão direito do mouse e vá em "emulation". Selecione "All options ON".
Agora, vá em "Virtual CD/DVD rom". Agora só deverá aparecer a opção "set number of devices". Geralmente, basta ter uma única unidade, entçao selecione "1 drive" e espere desaparecer a mensagem de "please wait". Agora, você tem sua unidade virtual, que aparecerá no Windows explorer e etecéteras.

Para "montar" uma imagem, vá em "Virtual CD/DVD rom". Agora você verá a opção "Device 0: [x] no media". Selecione "mount image" na opção que aparece e selecione a imagem de CD/DVD que você quer montar. E pronto. Agora você tem a imagem de CD/DVD do seu jogo como se ela estivesse rodando num drive de CD/DVD comum. Vá em frente!

Depois dessa revisão relãmpago, é hora de começar o guia de fato e de direito...

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